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Munícipes são orientados sobre a importância do combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti

   A semana de combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de diversas doenças, teve na terça-feira, 24, um momento importante para o repasse de informações a população. Na oportunidade, a Agente de Combate a Endemias, Neusa Specht, distribuiu material informativo em frente ao Centro Municipal de Saúde, orientando munícipes, quanto aos cuidados e precauções necessárias no combate ao mosquito Aedes Aegypti.

   Ela comenta que é de fundamental importância que a população siga contribuindo, com medidas de prevenção em suas residências e propriedades. “Não foi registrado nenhum foco nos últimos meses, mas isso não quer dizer que podemos parar com os cuidados pertinentes. Todos devem continuar atentos e manter nosso município protegido”, ressalta.

Saiba um pouco mais sobre o mosquito transmissor e medidas de prevenção:

O Aedes aegypti

O mosquito transmissor do vírus da dengue, zika e chikungunya é o Aedes aegypti. Ele se caracteriza pelo tamanho pequeno, cor marrom médio e por nítida faixa curva branca de cada lado do tórax. Nas patas, apresenta listras brancas.

Quais os hábitos dele?

O Aedes aegypti vive de 35 a 45 dias, alimenta-se, reproduz-se e põe ovos durante o dia. As fêmeas do mosquito picam as pessoas, pois precisam de sangue para amadurecerem os ovos. É nesse momento que pode ocorrer a transmissão das doenças, pois as fêmeas podem estar infectadas pelos vírus.

Ciclo de Reprodução

A fêmea deposita até 100 ovos nas paredes internas de recipientes que tenham ou que possam acumular água parada, onde podem durar até um ano e meio. Em contato com a água, os ovos desenvolvem-se rapidamente em larvas, que dão origem às pupas. Delas, surge o adulto num ciclo de, aproximadamente, 7 dias.

O Aedes aegypti tem como criadouros os mais variados recipientes que possam acumular água parada, domiciliares e peridomiciliares. Os mais comuns são pneus sem uso, latas, garrafas, pratos dos vasos de plantas, caixas d’água descobertas, calhas, piscinas e vasos sanitários sem uso. A fêmea do mosquito pode, também, depositar seus ovos nas paredes internas de bebedouros de animais e em ralos desativados, lajes e em plantas como as bromélias.

Medidas de prevenção

– Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usar, coloque areia até a borda;

– Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

– Mantenha lixeiras tampadas;

– Deixe os tanques utilizados para armazenar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

– Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água.

– Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

– Mantenha ralos fechados e desentupidos;

– Lave com escova os potes de comida e de água dos animais, no mínimo uma vez por semana;

– Retire a água acumulada em lajes;

– Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em vasos sanitários pouco usados e mantenha a tampa sempre fechada;

– Evite acumular entulho, pois podem se tornar criadouros do mosquito.

– Para mais informações, procure a Secretaria de Saúde do munícipio.