São João do Oeste registra dois focos do mosquito Aedes aegypti
Dois focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, foram registrados em questão de poucos dias no município de São João do Oeste. O primeiro foco apareceu na comunidade de Cristo Rei e o mais recente no centro da cidade. De acordo com a Agente de Combate à Endemias, Neusa Specht, após a constatação do fato, ocorreu uma ampla vistoria no local e em áreas próximas, a fim de evitar qualquer possibilidade de proliferação ou novos registros de focos do mosquito Aedes aegypti.
A Agente efetuou visitas em vários imóveis nas proximidades e pede a compreensão da população, e, principalmente, o empenho de todos, para que efetuem a limpeza de seus terrenos, não deixando recipientes que possam acumular água. “A ação mais simples para prevenção, é evitar o nascimento do mosquito. Para isso, é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água em qualquer tipo de recipiente”, explica.
Como a proliferação do mosquito da dengue é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore para interromper o ciclo de transmissão e contaminação.
Então, a dica é manter recipientes, como caixas d’água, tanques e cisternas, devidamente fechados. E não deixar água parada em locais como: vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, calhas de telhados, bandejas, bacias, drenos de escoamento, canaletas, blocos de cimento, folhas de plantas, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
É bom lembrar que o ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias, mesmo se o local onde foi depositado estiver seco. Caso a área receba água novamente, o ovo ficará ativo e pode atingir a fase adulta em um espaço de tempo entre 2 e 3 dias. Por isso é importante eliminar água e lavar os recipientes com água e sabão.