São João do Oeste decreta situação de emergência
A estiagem que atinge o município de São João do Oeste e toda região extremo oeste causa enormes prejuízos e transtornos. Após reunião com os membros da Defesa Civil do Município, o prefeito Fernando Bisigo decretou Situação de Emergência, na sexta-feira, 13 de março. Um dos maiores desafios é a questão do abastecimento de água na cidade e no interior. O Município intensifica o transporte de água, principalmente para propriedades agrícolas. Foram credenciados caminhões para o transporte de água, além de tratores com tanques.
A falta de chuva também causa perda significativa na produção agrícola. Foram interrompidos os serviços em estradas e acessos, deslocando as máquinas e equipe, para auxílio na abertura de reservatórios de água. Além de máquinas do município, também são disponibilizados serviços terceirizados.
A estiagem tem ocasionado drástica redução de volume de água dos reservatórios, pois a baixa precipitação de chuva é insuficiente na reposição dos mananciais. É importante que a população do Perímetro Urbano colabore, evitando desperdício de água. O uso de água tratada para regar grama, hortas, bem como, lavar carros e calçadas, deve ser evitada, objetivando coibir desperdícios.
Os principais pontos para a Decretação da Situação de Emergência em São João do Oeste:
I – O longo período de estiagem recente que acoberta este município, devido à redução das precipitações pluviométricas, conforme Mapa das Áreas Afetadas, anexo ao presente Decreto, que agrava ainda mais os problemas sociais e econômicos, gerando ao Município e a Administração Municipal a necessidade de adotar medidas emergenciais que minimizam tais problemas;
II – A estiagem prolongada tem se estendido há vários meses, o que tem ocasionado drástica redução de volume de água dos rios, córregos, mananciais, poços e escavados deste município, sendo que muitos destes já se encontram sem água;
III – A irregularidade significativa na quantidade e distribuição de chuva no território do Município sendo insuficiente na reposição dos mananciais comprometendo o abastecimento para consumo humano e, principalmente, o consumo animal;
IV – Como consequência deste desastre, resultaram os danos humanos, prejuízos econômicos e sociais, constantes do Formulário de Avaliação de Danos;
V – Concorrem como critérios agravantes da situação de anormalidade: o grau de vulnerabilidade do cenário e da população afetada, agravado pela tendência a continuidade da redução das precipitações pluviométricas para o período, comprometendo as reservas hidrológicas e a captação e distribuição do sistema de abastecimento de água, aliado ao grau de vulnerabilidade socioeconômico do município;
VI – O parecer da Comissão Municipal da Defesa Civil – COMDEC relatando a ocorrência deste desastre é favorável a declaração de Situação de Emergência;