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Secretaria Municipal da Saúde alerta para a Febre do Chikungunya

A Febre do Chikungunya (CHIKV) é uma doença causada por um vírus do gênero Alphavirus transmitida por mosquitos do gênero Aedes, sendo Aedes Aegypti e Aedes Albopictus os principais vetores.

A febre Chikungunya se parece muito com a dengue. Entretanto, tem uma dor articular muito mais marcada que a dengue. Tem febre, dor no corpo, mas uma dor articular muito mais intensa. Então, as pessoas que viajaram para locais na África, na Ásia ou na América Central com transmissão da Chikungunya e que voltaram ao Brasil com febre, dores no corpo e nas articulações devem procurar um serviço de saúde para que seja comunicado esse caso  à Secretaria Estadual de Saúde, para que as medidas necessárias sejam adotadas.

Os sintomas costumam persistir por 7 a 10 dias, mas a dor nas articulações pode durar meses ou anos e, em certos casos, converter-se em uma dor crônica incapacitante para algumas pessoas.

Até o momento no Brasil, há somente registros de casos importados.

Em Santa Catarina a presença do Aedes Aegypti foi detectada em 76 municípios e o Aedes Albopictus  encontra-se presente em  184  municípios e  como  ocorre  fluxo de pessoas provenientes de áreas de transmissão existe o risco de introdução e circulação viral de Chikungunya em nosso estado.

Em São João do Oeste temos a presença do mosquito Aedes Albopictus, que é um dos transmissores da doença, sendo necessário um cuidado da população quanto à eliminação dos criadouros desses mosquitos. Água parada e limpa são os principais criadouros do mosquito.

Na semana passada as equipes de Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica participaram de uma videoconferência na SDR de Itapiranga que tratou sobre o assunto.

 

Tratamento

Não há tratamento antiviral específico para o Chikungunya. Tratamento sintomático é recomendado após a exclusão de condições mais graves tais como malária, dengue e infecções bacterianas.

O tratamento consiste de repouso e uso de medicação para aliviar a febre e as dores articulares da doença. O uso de aspirina não é recomendado devido ao risco de hemorragia. Os pacientes devem ingerir muito líquido a fim de recuperar o fluído perdido por suor, vômitos, etc.