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20ª Campanha de Vacinação contra Influenza e 2ª Mobilização Estadual contra o Tétano iniciam nesta segunda-feira,23

  A 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra influenza em Santa Catarina será realizada no período de 23 de abril a 1º de junho, sendo em 12 de maio, o dia “D” de mobilização nacional. A Enfermeira do Centro Municipal de Saúde, Celina Lasarotto Grasel, destaca que a campanha nacional é realizada todos os anos na segunda quinzena de abril, mês que antecede o inverno, considerado o período de sazonalidade da doença. “O objetivo da campanha é reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus da influenza na população-alvo para a vacinação”, comenta.

  Nesta campanha, além de indivíduos com 60 anos ou mais de idade, serão vacinadas as crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), as gestantes, as puérperas (até 45 dias após o parto), os trabalhadores da saúde, os professores das escolas públicas e privadas, os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

  A Enfermeira do Centro Municipal de Saúde, Celina Lasarotto Grasel, explica que em virtude das exigências da portaria nº 556 de 14 de julho de 2016, neste ano não haverá roteiro de vacinação no interior. “Portanto, as pessoas com direito a receber a vacina, deverão comparecer na sala de vacinas do Centro Municipal de Saúde, trazendo cartão SUS e caderneta de vacinação”, ressalta.

Reforço na prevenção

  A transmissão dos vírus Influenza se dá por meio do contato com secreções eliminadas pelas vias respiratórias da pessoa contaminada, ao falar, tossir ou espirrar. Ela também ocorre quando mãos e objetos contaminados entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

  A DIVE/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) orienta a população a adotar cuidados simples para evitar a doença. Entre esses cuidados estão: lavar as mãos várias vezes ao dia, cobrir o nariz e a boca ao tossir e espirrar, evitar tocar o rosto, não compartilhar objetos de uso pessoal e evitar locais com aglomeração de pessoas.

Tétano

  Em Santa Catarina, a vacinação contra o tétano será intensificada durante o período de campanha contra a gripe, especialmente para os adultos, grupo que apresenta baixa cobertura vacinal. Quem não tiver carteira de vacinação, ou a tiver perdido, também pode procurar o posto de saúde para tomar a vacina.

  Essa é uma estratégia estadual, pois ainda que se tenha poucos registros de tétano em Santa Catarina, boa parte dos casos se apresenta de forma grave e, frequentemente, evolui a óbito. Situação inaceitável, pois o tétano é uma doença totalmente prevenível por vacina.

  No ano passado, 12 casos de tétano acidental foram confirmados no Estado, sendo a maioria entre pessoas maiores de 50 anos, dos quais 4 evoluíram para óbito. Isso representa uma taxa de letalidade de 33,3% acima da taxa nacional, que foi de 32,6%. A vacinação é a única maneira de evitar a doença, mas é preciso tomar três doses para garantir a imunização, com reforço a cada dez anos.

 

Categorias de risco clínico com indicação da vacina influenza sazonal.

Categoria de risco clínico

Indicações

Doença respiratória crônica

Asma em uso de corticóide inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);

DPOC;

Bronquiectasia;

Fibrose Cística;

Doenças Intersticiais do pulmão;

Displasia broncopulmonar;

Hipertensão arterial Pulmonar;

Crianças com doença pulmonar crônica da prematuridade.

Doença cardíaca crônica

Doença cardíaca congênita;

Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;

Doença cardíaca isquêmica;

Insuficiência cardíaca.

Doença renal crônica

Doença renal nos estágios 3,4 e 5;

Síndrome nefrótica;

Paciente em diálise.

Doença hepática crônica

Atresia biliar;

Hepatites crônicas;

Cirrose.

Doença neurológica crônica

Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;

Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;

Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;

Deficiência neurológica grave.

Diabetes

Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de medicamentos.

Imunossupressão

Imunodeficiência congênita ou adquirida

Imunossupressão por doenças ou medicamentos

Obesos

Obesidade grau III.

Transplantados

Órgãos sólidos;

Medula óssea.

Portadores de trissomias

Síndrome de Down, Síndrome de Klinefelter, Sídrome de Wakany, dentre outras trissomias.

Fonte: Ministério da Saúde