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Responsável pela Sala de Vacinas comenta andamento dos trabalhos

      A saúde é um setor que sempre é prioridade dentro da Administração Municipal. Neste quesito, as campanhas de vacinação representam um papel importante, para prevenir doenças, e garantir qualidade de vida aos munícipes. A Sala de Vacinas que funciona junto ao Centro Municipal de Saúde desenvolve inúmeras atividades. Recentemente encerrou a campanha de vacinação contra o vírus da influenza. Conforme a responsável pela sala de vacinas, Luciane Specht, no mês de julho foi realizada a segunda dose da vacina contra influenza.  Segundo ela, foram duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias, realizada para as crianças que tomaram pela primeira vez a vacina, o que garante a imunização contra a doença. “As crianças integram os grupos prioritários de vacinação contra a influenza por serem uma população vulnerável para as complicações da gripe”, explica Luciane.

         Sobre a Campanha Nacional de vacinação contra a Influenza (gripe), que ocorreu de abril a junho, a meta de São João do Oeste era vacinar 1.885 pessoas do grupo prioritário. Este número foi superado e chegou a 103% do público alvo, entre crianças de seis meses a menores de cinco anos, idosos, trabalhadores de saúde, gestantes, doentes crônicos e professores. Este ano, o estado de Santa Catarina lançou em conjunto com esta campanha, a intensificação da vacinação contra o Tétano. Esta iniciativa visou resgatar pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto.

     Luciane lembra que também está em andamento a vacinação contra o HPV, para meninos de 11 a 14 anos. Esta faixa etária para meninos será ampliada gradativamente até atingir a mesma das meninas, que é de 09 a 14 anos. “Sempre quando meninos e meninas atingirem essa faixa etária devem procurar o posto de saúde para vacinação”, ressalta. Segundo ela, quando a vacinação ocorrer nas escolas é preciso autorização dos pais, o que não é exigido se o adolescente procurar a unidade de saúde.

      Outra novidade no calendário de vacinação deste ano, é ampliação na imunização contra a meningite C. Agora também são vacinados adolescentes de 12 e 13 anos. Até o ano passado a vacinação contemplava apenas crianças de três, cinco e 12 meses. Luciane comenta que assim que estas crianças menores de um ano chegarem aos 12 e 13 anos, receberão o reforço. A doença é considerada grave e de rápida evolução. A meningite C é uma doença caracterizada pela inflamação das meninges e pode deixar sequelas ou levar à morte se o tratamento não for precoce. Os principais sintomas de meningite C são febre alta, rigidez na nuca que gera dificuldade de encostar o queixo no peito, dor de cabeça, manchas de pele, cansaço e falta de apetite.